quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A BEIJA-FLOR ENTRA NA AVENIDA
COM DINHEIRO DOS BRASILEIROS

Gerson Tavares
 






Você que estava achando que os dirigentes brasileiros já haviam feito de tudo, estavam muito enganados. Lembram-se de que quando, com anistia, o Brasil beneficiou países africanos acusados de corrupção? Pois foi ali que o governo Dilma Rousseff perdoou 80% de uma dívida de R$ 1,9 bilhão que os africanos haviam pedido como empréstimo e assim cada brasileiro tornou-se sócio de uma dívida e ficou na obrigação de doar R$ 8 para a África. Foi exatamente assim que ficou resolvido e o povão passou a devedor pela decisão da presidente Dilma Rousseff de perdoar 80% da dívida acumulada por uma dúzia de países africanos com o Brasil. Eles compraram R$ 1,9 bilhão em produtos e serviços no mercado nacional nas últimas três décadas e não pagaram. Então ficou resolvido que os prejuízos serão socializados entre 190 milhões de brasileiros.

Mas por que eu estou falando desse “calote”? Simplesmente porque eu quero chegar aos quatro países que concentram mais da metade dessa dívida africana com o Brasil. São esses os nossos "novos sócios”: Congo-Brazzaville, Sudão, Gabão e, pasmem, Guiné Equatorial.

Essas são as nações cuja riqueza em petróleo e gás contrasta com a pobreza extrema em que vive a maior parte dos seus 41 milhões de habitantes, governados por ditadores cleptocratas. Os presidentes do Congo-Brazzaville, Sudão, Gabão e Guiné Equatorial, alguns de seus familiares e principais assessores enfrentam processos em diferentes tribunais da Europa e dos Estados Unidos. Entre as múltiplas acusações, destacam-se roubo e desvio de dinheiro público, enriquecimento ilícito, corrupção, lavagem de dinheiro e até genocídio.

Eis a razão de falar dessa “sacanagem”. Há algum tempo atrás um colunista de um jornal do Rio de Janeiro andou falando que o filho do ditador da Guiné Equatorial, país que patrocinou a Beija-Flor de Nilópolis, estava ‘saindo’ com Raíssa Oliveira, rainha de bateria da escola. Logo depois falaram que quem estava “nas bocas” era que o próprio ditador. Agora é ela quem declara, logo após a vitória da escola, que foi ela quem conseguiu o patrocínio milionário.

Então resolvi juntar tudo, o perdão da dívida e o patrocínio da Beija-Flor, para ver que está mais que provado que ela teria que vencer o Carnaval. Se esse regime facínora teve sua dívida perdoada por Dilma Rousseff, em 2013, o povo brasileiro é o patrocinador, mas para não dar na vista, um ditador ganha os louros da vitória.

Mas é muito triste saber que a Beija-Flor, uma escola ligada a bicheiros, esse ano foi financiada com o dinheiro de uma dívida perdoada por Dilma Rousseff. O dinheiro que foi doado pelo ditador da Guiné-Equatorial foi "garfado" do povo brasileiro. E para ser mais vergonhoso, Guiné-Equatorial, que não passa de um país rico, mas que faz com que pessoas morram de fome, está esfregando na cara do mundo que a Beija-Flor venceu o carnaval carioca com o dinheiro saiu dos cofres da Guiné/Brasil sem ninguém pestanejar. Foi assim que o mundo tomou conhecimento de que “o crime e o genocídio venceram mais uma vez."

Pobre Brasil! 


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