Cortando na carne II
Gerson Tavares
Assim como a Dilma andou cortando nomes de “bandidos” que estavam roubando a Petrobrás, chegou a hora de o Joaquim Levy começar os cortes dos programas sociais para ver se 2015 não propicie desgostos maiores para a “quadrilha petista”, aquela que não sabe governar sem “meter a mão” no bolso do povo.
Então o governo começou uma enorme busca de maior espaço
para o corte das despesas do Orçamento deste ano. A equipe econômica está
incumbida de passar um pente-fino em todos os programas governamentais. Segundo
dizem, será feita uma análise que vai atingir também os programas sociais e de
investimentos da presidente Dilma Rousseff. Se não me engano, durante a
campanha de 2014 a Dilma falava aos eleitores que qualquer outro candidato que
não fosse ela, se vencesse a eleição iria dar fim nos programas sociais e, no
entanto, é exatamente ela que está dando fim à sua plataforma eleitoral. Não
sei como falar, mas isso parece muita pilantragem.
Mas voltando aos esforços do governo de tomar a grana do
povo para cobrir os roubos que eles, governantes, executam a cada dia que
passa, ficou resolvido que um esforço concentrado será incrementado para
melhorar a eficiência dos gastos e ajudar no cumprimento da meta fiscal e assim
sendo, programas dos ministérios sofrerão cortes e sempre naquele item que
poderia render benesses ao povão.
Sempre é bom lembrar que a presidente Dilma Rousseff, ainda
em campanha, criticou na Bahia a proposta da campanha da candidata do PSD,
Marina Silva, que naquele momento era sua principal adversária na disputa
eleitoral, de fazer um choque fiscal no Brasil.
E sempre é bom lembrar que a Dilma falou: “O grande problema
da candidata é que um dia eles dizem uma coisa, no outro dia eles dizem outra.
A candidata tem um modelo de política econômica extremamente conservador e
neoliberal. Não só pretende atender prioritariamente os bancos, como deixou
clara no programa a independência do BC, e independente no Brasil só são os
poderes da República, Legislativo, Executivo e Judiciário”. E só por acaso, a Dilma falou uma coisa e vai fazer outra, certo?
Depois de tudo que está sendo feito nos dias de hoje, Dilma
só falava o que já estava elaborado para o seu futuro governo, caso viesse a
vencer a eleição.
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