Verba da Globo para o Carnaval fica com a Prefeitura
O “plin plin” vai ficar no “preju”
SÃO PAULO – Se a moda pega, o carnaval vai deixar de ser um bom negócio para os “donos” de Escolas de Samba. Uma dívida das Escolas de Samba de São Paulo com a Prefeitura da cidade fará com que a verba da Rede Globo pelos direitos de transmissão do Carnaval seja repassada à administração municipal. Avaliada em 27 milhões de reais, a dívida corresponde a tributos e multas não pagas.
Cada escola deveria receber 300 mil reai da emissora, mas uma decisão judicial “penhorou o dinheiro”. “Foi uma determinação da Justiça. Se você não paga o IPTU, por exemplo, a Prefeitura de São Paulo vai te cobrar, assim como cobrou a Liga”, disse Luiz Sales, membro da comissão de carnaval da SPTuris.
Para Luiz Sales, a decisão não pode ser tratada com uma punição, já que o congelamento da verba é resultado do descumprimento da lei. Ele também ressaltou que a dívida não é novidade para as escolas. “A Prefeitura já tentou o parcelamento, mas as escolas não cumprem o acordo e a dívida volta a crescer”, afirmou Sales.
Mas as Escolas se defendem e afirmam que não há condições para pagamento do valor. “Por ser uma fonte de cultura, o carnaval não poderia ser tributado”, disse Marcelo Rocha, advogado da Liga das Escolas de Samba.
Segundo o presidente da Liga, Sidnei Carrioulo, a Prefeitura não reconhece a importância cultural do evento. “Dependemos muito dos órgãos públicos. O problema não é o dinheiro, mas a estrutura. Se com tão pouco fazemos um espetáculo como esse, imagine o que poderíamos fazer com mais”, completou Carrioulo.
Cada escola deveria receber 300 mil reai da emissora, mas uma decisão judicial “penhorou o dinheiro”. “Foi uma determinação da Justiça. Se você não paga o IPTU, por exemplo, a Prefeitura de São Paulo vai te cobrar, assim como cobrou a Liga”, disse Luiz Sales, membro da comissão de carnaval da SPTuris.
Para Luiz Sales, a decisão não pode ser tratada com uma punição, já que o congelamento da verba é resultado do descumprimento da lei. Ele também ressaltou que a dívida não é novidade para as escolas. “A Prefeitura já tentou o parcelamento, mas as escolas não cumprem o acordo e a dívida volta a crescer”, afirmou Sales.
Mas as Escolas se defendem e afirmam que não há condições para pagamento do valor. “Por ser uma fonte de cultura, o carnaval não poderia ser tributado”, disse Marcelo Rocha, advogado da Liga das Escolas de Samba.
Segundo o presidente da Liga, Sidnei Carrioulo, a Prefeitura não reconhece a importância cultural do evento. “Dependemos muito dos órgãos públicos. O problema não é o dinheiro, mas a estrutura. Se com tão pouco fazemos um espetáculo como esse, imagine o que poderíamos fazer com mais”, completou Carrioulo.
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