quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Uma cultura sem educação


Gerson Tavares


A rede municipal de teatro da cidade do Rio de Janeiro continua em tempo de briga. Depois de Nazareth deixar a direção do Teatro Ziembinski, chegou à vez de Cláudio Botelho ser banido do teatro Carlos Gomes.

Ana Luisa Lima garante que Botelho foi exonerado antes mesmo da reportagem da saída de Nazareth. Os contratos dos diretores não serão renovados, pois uma nova política de contrato irá acontecer.

Botelho não está preocupado com o “ficar ou não” no cargo, mas gostaria que houvesse respeito e que a demissão fosse efetuada pessoalmente. Quanto aos projetos que estavam implantados antes da nova secretária assumir, um deles já foi para o paredão e eliminado. “Domingo a R$ 1”, chegou a um melancólico fim. Já neste mês de fevereiro não mais acontecerá.

Ana Luisa disse que não quer crucificar esse ou aquele diretor. A questão é como a gestão era pensada antes. “Havia uma política de nomes. Era uma administração muito personalista. Agora, cada teatro vai ter uma cara, mas isso não quer dizer que a administração deles vá continuar personalista”.

Depois desta declaração, Ana conseguiu se tornar o “personagem”. Ela que é sócia diretora da “Sarau”, uma produtora teatral, foi nomeada no dia 2 de janeiro e diz ter se desligado da empresa no dia 12 do mesmo mês. Essa relação de datas já seria imoral, mas no site da empresa, na quinta-feira passada, dia 29 de janeiro, Ana ainda constava como diretora.
Realmente, isto sim, é ser personalista.

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