quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Foliões não sabem o risco que correm


Gerson Tavares

O carnaval está aí batendo às portas e além da folia, nada mais está preocupando as autoridades. Os blocos estão nas ruas e o quesito “banheiro” é nota zero. É vergonhoso ver aquela fila de marmanjos nas grades de praças ou em portas de lojas, de “negócio” na mão para “desbeber” a cerveja. E a mulheres estão fazendo rodinha junto aos muros e paredes para aquele “pipi amigo”.

Mais pior que o desrespeito e o fedor que os foliões vão deixando pelas ruas, é o que pode acontecer com esses foliões, se por acaso sofrerem algum acidente. Os hospitais da região estão em estado de calamidade pública. O número de médicos e cada dia menor e a falta de leitos na rede pública de saúde, que em dias normais já faz muitas vítimas, imaginem durante os folguedos de Momo. Os hospitais estão a mingua. Seja federal, estadual ou municipal, tudo no mesmo patamar da miserabilidade. Serve como exemplo, o Hospital da Posse que está sempre esperando uma ambulância do Samu para transferir algum paciente que foi levado para o hospital e que acaba em uma maca da emergência. Também um exemplo da desgraça, o Hospital Pedro II, isto para não enumerar os tantos outros que não têm condições de atendimento.
Isto já está acontecendo agora, antes do carnaval chegar. Mas ele está chegando rápido e amanhã ele já vai bater ponto para dar um plantão até ao final da próxima semana. Até agora, os hospitais estão fazendo uma triagem para ver aqueles que têm maior precisão, mas no carnaval, quando “o bicho pegar”, aí seja lá o que Deus quiser.

Um comentário:

Anônimo disse...

hospital no rio só sabe quem precisa. gostaria que esses politico fossem a algum deles, nao para visitar, mas sim para ser atendido. aposto como logo eles iriam achar um modo de melhorar a coisa.

gerson, da 'porrada' neles mesmo. vamos ver se eles aprendem.


gilberto alves

barra da tijuca - rio