Uma campanha sem escrúpulos

Gerson Tavares

Ontem falei da “fabula” que a Dilma Rousseff vai ter para ser candidata à presidência em novembro. Além de um bom salário, muitas outras mordomias que o Lula nunca soube o que era. Com dinheiro sobrando no cofre do governo, o partido dos “trabalhadores” está esnobando até a própria Justiça.

Quando digo esnobando a Justiça é porque lembro que está acontecendo uma quebra de sigilo bancário na investigação do caso da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) sobre uma 'triangulação financeira' realizada para, supostamente, abastecer um caixa dois do PT nas eleições de 2002.

Se naquela época os caminhos já eram tortuosos, quando o dinheiro não era tanto como hoje, fico imaginando como vamos ter caixas dois nesta campanha 2010. Se naquela campanha de “vacas magras” já mascaravam as doações, nesta, quando assumem que vai ser coisa de “nababo”, “doações ilegais” receberão “selo de qualidade”, nem que para isso uma parte do dinheiro siga por caminhos tortuosos.

Como os nossos políticos já mostraram que não tem escrúpulos, se a Justiça não estiver de olho vivo até com seu pessoal, muita coisa poderá acontecer e depois, “não venham chorar o leite derramado”.