quarta-feira, 17 de março de 2010

“Será que merecem perdão?”



Gerson Tavares

Até não gostaria de voltar ao assunto, mas o momento é de cobrança. E não adianta cobrar só dos políticos. Precisamos fazer uma faxina geral nos maus exemplos.

Quando o jogador do Flamengo, Adriano, some e se interna na favela, todos vem em sua defesa. O que me espantou foi o Runco, um médico que sempre vi como uma pessoa sensata, defendeu Adriano falando que jogador bebe no mundo inteiro. Aí comecei a pensar: “Será que o Runco quis dizer que o jogador Adriano bebe em qualquer lugar?” se foi isso, tudo bem, ele conhece o “ébrio” melhor que ninguém.

Mas se a sua internação fosse para refletir, eu também daria a maior força, mas como só serviu para depois da farra com os “amigos de infância” tudo se transformar num “barraco”, como podem os seus “chefes” passarem a mão em sua cabeça? Até a presidente do clube, a ex-atleta Patrícia Amorim. Ai também já é demais.

E como nada aconteceu com ele, nada deverá acontecer com qualquer outro jogador do Flamengo que dê razão para alguma crítica. Neste caso está o Wagner Love com sua ostentação ao desfilar na Rocinha com seus “seguranças” armados até aos dentes com armas de grosso calibre. Aliás, é bom lembrar ao Love que está na hora dele contratar outros “seguranças”, já que aqueles “dançaram” em combate com a polícia neste final de semana. Mas “Love” não está “Nem” ai para o que falam, ele quer é mais.

E se ontem eu falei, volto hoje a repetir, mas desta vez dando mais requinte à frase: “Nada está tão ruim no ‘Flamengo’, que não possa piorar”. O Adriano... ele... sempre ele..., está agora novamente nas paginas policiais e desta vez, coitado, só porque deu um presentinho de uma motoca para a mãe de um traficante, que comanda o tráfico na Vila Cruzeiro. Mas Adriano acha que ela merece, afinal, o seu filhinho, um “amigo de infância” do jogador, queria ver a “mãezona” desfilando em sua motoca. E o Adriano, um “coração mole”, compadecido, mostrou que amigo é para essas horas.

E agora, cheguei à conclusão que assim como no samba, o tráfico chegou ao futebol.

Amanhã, volto a falar de política, que por sinal, também é uma “droga”.

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