quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Uma luz no fim do túnel


Gerson Tavares

Ufa! Parece que os jovens começaram a pensar. Pelo menos é o que dá para entender depois de ouvir alguns estudantes que começara um movimento pala moralização do ensino.

Até agora todos que se apresentaram para comandar movimentos estudantis, tiveram como meta à carreira política. Um exemplo que está aí para servir de péssimo exemplo é paraibano Lindberg Farias, que depois de levar para as ruas os estudantes com as caras pintadas quando na derrubada do Fernando Collor, se filiou ao PT e foi ser deputado federal para garantir depois a prefeitura do município de Nova Iguaçu, mesmo não sendo da terra, nem como morador.

Agora ele está em uma queda-de-braço com Sérgio Cabral para ser o candidato do Lula para o governo do estado. Só para isso serviu a UNE na vida do Lindberg, que foi um “estudante profissional” por muito tempo para fazer sua plataforma política.

Veio a reboque o atual presidente da UNE e também “estudante profissional”, que já começou três ou quatro cursos e não acabou nenhum, está o Augusto Chagas, agora um filiado ao PCdoB para ser candidato em 2010 à Assembléia Legislativa do estado do Rio de Janeiro.

Nas como disse, já podemos ver uma luz no final do túnel, quando um movimento estudantil nasceu por esses dias em colégios particulares da Zona Sul do Rio de Janeiro. “Nova Organização Voluntária Estudantil” surgiu com o adiamento das provas do Enem, quando estudantes combinaram pelo Orkut e pelo MSN um protesto contra o MEC.

Até aí nada demais pois poderia ser apenas mais um movimento que aproveitadores estavam fazendo, mas a coisa não foi bem assim. “Somos apartidários. A maioria dos movimentos se perde porque deve a algum governo ou partido e deixa de representar os estudantes”.

Esta foi uma afirmação de Pedro Lontra, aluno do Notre Dame. O movimento que já responde pela sigla “Nove” não será ligado a UNE, a Ubes ou a qualquer partido político. Será uma união de estudantes voltados a lutar pelo ensino. E para não ser taxado de elitista, o grupo recusou a proposta de fazer a passeata em Ipanema e foram para as ruas do centro da cidade mostrar que ensino é coisa séria. Pelo menos estamos vendo que ainda temos jovens estudantes que pensam na Educação.

Parabéns jovens. Estamos com vocês e aos “politiqueiros”, cadeia.


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Um comentário:

Anônimo disse...

Que estes estudantes de agora nos façam esquecer os Lindbergs da vida.

Luiz Carlos Silva

Rio de Janeiro