quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Dilma, Zé e Jefferson, “trio do barulho”

Gerson Tavares



José Dirceu já um velho conhecido de todos. Aliás, já não sei se digo, velho ou velhaco, mas todos sabem de suas “trapalhadas” no comando da Casa Civil. Só diz ao contrario, que não sabe, o cara-de-pau.

E por falar em cara-de-pau, a hoje ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a substituta do Zé, defendeu o ex-ministro no depoimento que prestou ontem à juíza Pollyana Kelly Martins Alves, da 12ª Vara da Justiça Federal. Quando Dilma foi questionada sobre a sua opinião pessoal em relação ao ex-ministro, ela respondeu com a maior naturalidade que se as pessoas queriam saber a sua opinião, ela acha que José Dirceu é uma pessoa injustiçada e por quem ela tem um grande respeito. Pelo visto ela aprendeu muito com ele.

Pessoas que acompanharam o depoimento, disseram que quando perguntada se ela tinha conhecimento se José Dirceu administrava questões internas do PT e se ele tinha beneficiado alguma instituição financeira de crédito consignado, Dilma, com a firmeza de petista roxa, respondeu que não tinha conhecimento de ambas as questões.

Dilma mostrou que continua a mesma “camarada” do passado, quando passaram juntos os apertos durante o governo militar. Em momento algum ele deixou cair sobre o Zé, qualquer peso de responsabilidade por alguma coisa que tenha acontecido no período em que “comandou” o governo.

Dilma foi escolhida como testemunha pelo presidente do PTB, Roberto Jefferson, e pelo ex-ministro José Dirceu, no processo sobre o esquema do Mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal. Ela foi ouvida em seu gabinete, no Centro Cultural Banco do Brasil.

Realmente, quando Dilma foi escolhida por Roberto Jefferson e pelo Zé Dirceu, já é uma prova inconteste que José Dirceu é uma “pessoa de bem”.

Vai roubar pra ser presa!


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