terça-feira, 13 de outubro de 2009

Dinheiro Fácil II


Lembram daquele pedinte lá de cima?
Olha o “pilantra” voltando para casa


Quatro em cada dez paulistanos dão dinheiro nos sinais de trânsito. Calcula-se que os “trocadinhos”, se somados, cheguem a 2 milhões de reais por mês e sustentem, além de ajudar miseráveis realmente necessitados, desde mulheres com criança nos braços que esbanjam saúde até falsos paraplégicos. Conheça as histórias de sete pedintes que cumprem expediente nos cruzamentos e já estão fazendo da mendicância um emprego. Este exemplo paulistano é o mesmo quadro que se vê em qualquer sinal de trânsito em todas as cidades brasileiras.

Atrás desse “dinheiro fácil”, vale fazer de tudo nas esquinas. Vale se fantasiar com uma roupa surrada ou vestir terno e gravata para impressionar. Vale fazer cara de pelo amor de Deus com criança no colo, cantarolar no farol ou até usar cadeira de rodas mesmo sendo capaz de andar. Em sua maioria não se trata de miseráveis que não encontram outra forma de sobreviver. Todos têm residência fixa. Em São Paulo, alguns residem em bairros como Pinheiros e Vila Madalena, e declaram receber entre 30 e 100 reais por dia. Às vezes, fazem ponto em mais de um lugar. Sem nem sequer vender uma bala, essas pessoas faturam, numa estimativa conservadora, 600 reais por mês.

Um bom negócio se comparado ao salário mínimo de 465 reais para uma jornada de oito horas por dia.

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