terça-feira, 22 de setembro de 2009

Ditadura é uma meta


Gerson Tavares


Há bem mais de um ano, que o cenário político brasileiro está nebuloso. Neste período aconteceu uma sucessão de escândalos e o Senado foi o “ator” principal da cena. Muitos coadjuvantes, mas realmente o Senado mostrou que não estava para “brincadeira”.

Mas como o brasileiro, embora não pareça, tem índole de ordeiro, numa pesquisa feita pelo Instituto Análise, o Congresso ainda é visto como uma instituição necessária, por grande maioria da população. Dos mil entrevistados no levantamento feito, no final de agosto, 52% manifestaram concordância com a tese de que a existência do Senado é importante, juntamente com a da Câmara dos Deputados, “porque desta forma é possível aprimorar as leis”. Para outros 35%, o Brasil precisa somente da Câmara “para que as leis sejam bem feitas”.

O resultado surpreendeu os cientistas políticos e até senadores, que com o desgaste moral da instituição, supunham a existência de uma parcela maior a favor de sua extinção. Claro que o fim do Senado não é abertamente defendido por nenhum partido ou líder político, mas o debate sobre a hipótese ganhou alento com aquela crise dos atos secretos. Em agosto, por exemplo, a corrente petista “Mensagem ao Partido”, da qual faz parte o ministro da Justiça, Tarso Genro, propôs que a idéia fosse discutida na legenda.

Isto quer dizer que a população continua pensando em democracia, mas como eu sempre digo, essa turma do PT é doida para garantir uma “ditadura”. Pelo menos foi o que deixou a entender o ministro Genro. Porque só tendo a ditadura na cabeça alguém iria propor uma discussão do tema.

Mas o povo não é burro e sabe que por muito ruim que seja um governo militar, bem pior seria uma “ditadura de aloprados” e todos sabem que está intenção existe há muito tempo na cabeça de alguns homens que comandam o PT. Eles estão correndo atrás de um mandato sem fim já faz é tempo.

Depois não digam que eu não visei.


Gerson Tavares agora também no

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