sexta-feira, 28 de agosto de 2009

E pensar que o brasileiro já respeitou general
Gerson Tavares




Quando acontecia qualquer coisa que tumultuasse a ordem, os militares das Forças Armadas eram chamados para acalmar os ânimos. Lembro que até o carnaval era “policiado” pelos soldados do exército. As greves eram tranqüilas sempre que militares iam ás ruas para garantir a segurança da população.

Naquela época os militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica eram comandados pelos seus ministros que eram homens de formação militar e que sabiam ser comandantes. Mas o tempo passou e depois que os militares entregaram o governo ao civil, depois de um período de presidentes militares nomeados, chegamos ao governo “popularesco” do partido que se diz do trabalhador. Quando eu digo, “se diz”, é porque não vejo nenhum trabalhador de verdade entre esses que aí estiveram e estão comandando o partido e o país. Mas voltemos ao assunto. O tempo passou e hoje os militares são comandados pelo Nelson Jobim, um civil que nem “cacoete” de militar tem, embora vez por outra, se fantasie de “general da banda”.

Estou falando isso só para lembrar que no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República está um general. Ele é o “ministro” Jorge Felix, que ao ser perguntado sobre as gravações de imagens de circulação de pessoal no Palácio do Planalto, disse que a gravação só é preservada por 30 dias. Aí vem a informação que existe uma exigência no edital lançado em 2004, que a empresa responsável pelo serviço tem que preservar a gravação por, no mínimo, seis meses.

Agora deu para entender porque qualquer civil comanda as Forças Armadas. Já não se faz militar como antigamente.



g_gerson, um guerreiro no twitter

Nenhum comentário: