quarta-feira, 2 de novembro de 2011

“ONGanação”




Gerson Tavares


Já que o assunto do momento é ONG, vamos continuar falando de "quadrilha". Sempre me preocupei com essa onda de "Organizações Não Governamentais", essas "instituições" que proliferaram pelo País nos últimos anos. Para tudo agora aparece uma ONG e levando dinheiro do governo nada faz de útil para a população.

E isso veio se firmando porque sempre que criam mais uma ONG, ali tem dedo de algum político que sempre se dá bem. Conheço no Rio de Janeiro um político do PDT que tem uma ONG, mas esperto, ele deixa que sua família tome conta de tudo, mas me garantiram que ao final das contas, sempre os lucros são desse político pedetista. E sabe que eu acredito piamente que é assim que aquela ONG vive. E segundo o meu amigo “Zé Doidão”, esse político sempre disse que o que ele faz não é crime, já que ONG não pode dar lucro mesmo. “Tem razão o político”, falou “Zé Doidão”.

Eu até já tinha esquecido esse político do PDT, mas como político é tudo filha da mesma mãe, ou se não é a mesma mãe, pelo menos, todas elas são colegas de profissão, embarquei na estória das ONGs do PCdoB que estavam levantando uma “grana afrodescendente” no Ministério do Esporte.

Depois do escândalo do “rei da tapioca”, descobriram que 73% do dinheiro desviado ou mal aplicado por "organizações não governamentais" no "Programa Segundo Tempo" do Ministério do Esporte, são desviadas para entidades ligadas ao PCdoB.

Mas o partido continua “dono” do Ministério do Esporte e agora com o Aldo Rebelo à frente, embora ele tenha dito que só vai fazer o que a Dilma mandar, a direção do partido já acenou com o estatuto onde diz que qualquer membro tem obrigação de servir à “instituição partidária”. Isto quer dizer que se o Aldo for atender a Dilma está traindo o PCdoB.

Só resta saber se ele vai ser o Judas dessa estória.

Um comentário:

Flausino Camacho disse...

Esse negócio de Ong é a maior sacanagem que existe. Antigamente os políticos faziam Assistência Social até com ambulãncias para arrumar votos. Depois descobriram que ONG além de dar voto, dá muito dinheiro.
Agora, com o dinheiro dos ministérios nas mãos, ai é festa.
Flausino Camacho
Belo Horizonte