sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Comissão verdade, o cabide do momento




Gerson Tavares


A famosa “Comissão Verdade” ainda nem existe de “verdade” e grupos de ex-presos políticos já estão se digladiando para indicar nomes para compor esse “grupo julgador” que estará com a faca e o queijo nas mãos para “condenar” aqueles que eles querem que sejam os únicos culpados por tudo que aconteceu no Brasil naquele período pós 64.

E como todos precisam de uma boquinha, cada grupo quer colocar o máximo de “companheiros camaradas” na jogada. Afinal o salário é um “belo” dinheiro, já que cada um vai levar todo mês R$ 11,1 mil. Um salário de respeito para quem não vai precisar trabalhar por um bom período.

Só esquecem esses “companheiros camaradas” que a comissão só terá sete assentos. São apenas sete membros e que deverão ser anunciados por Dilma Rousseff, logo ela que foi uma das “torturadas”. Mas como hoje, por ter sido anistiada pela “anistia geral e irrestrita” que o governo militar resolveu conceder, ela está presidente da República, é ela que vai dizer quem vai ser o carrasco.

Por isso valem perguntas e eu tenho uma pergunta que é muito importante para quem viveu aquele período bem de perto. Quero saber quem vai tomar parte nesta Comissão Verdade? Esta “Comissão” vai levantar quais verdades? Será que desta “Comissão” só farão parte membros de grupos de ex-presos políticos ou vamos ter pessoas imparciais? Sim, porque do modo como os ex-presos estão lutando por um lugar num grupinho de sete pessoas, só eles terão chance de participar desta “Comissão Verdade”.

Aliás, aqui vai uma ideia que pode muito bem ser abraçada pela Dilma: se o José Genoino já faz parte do Ministério da Defesa, por que ele não pode presidir tal “Comissão Verdade”?

Assim eles juntariam a fome com a vontade de comer.

Um comentário:

José Carlos do Vale disse...

Já imaginaram que essa Comissão Verdade pode ser tão vedade como é a seriedade dos governantes?
Um governo que vive de mentiras como esse que a Dilma montou, ainda vem falar em Comissão Verdade?
Isso tudo é forte demais.
José Carlos do Vale
São Paulo