terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mas o Planalto avalia que sucessão na pasta é mais complicada



Para Dilma o dia está mais para 1º de abril


Depois de ver a “saia justa’ em o governo se meteu com o Carlos Lupi, cheguei a conclusão que a Dilma Rousseff está mesmo presa ao jornaleiro do Brizola.

Dilma mandou para casa vários ministros “safardanas” e até um “falastrão”, mas agora está pensando duas vezes antes de qualquer atitude contra o Lupi. Ela chegou a conclusão que Lupi é um peso muito pesado no governo, mas poderá ser mais pesado ainda, estando fora.

Por isso a sucessão no Ministério do Trabalho é a tarefa política mais complicada para a presidente e não é apenas a disposição inédita do ministro Carlos Lupi de resistir no cargo às denúncias de corrupção que torna sua situação mais delicada aos olhos do Palácio do Planalto, mas sim o fato de o governo não ter com quem tratar a substituição do ministro.

Diferentemente dos cinco ministros do PT, PR, PMDB e PCdoB que também caíram sob suspeita de irregularidades, agora a presidente não tem como recorrer à cúpula do partido de Lupi para mediar a crise e até a substituição, como ocorreu nos casos anteriores, pois ela acaba de constatar de que o PDT é o próprio Carlos Lupi e que é preciso cautela para manter o diálogo com o único interlocutor do governo na legenda.

Como tudo tem que ser negociado com o próprio ministro e, ele não quer tirar a bunda da cadeira, Dilma está num beco sem saída.

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