Blindagem política, sinônimo de “mutreta”

Gerson Tavares

Sempre que na política falam que “fulano” está blindado, é sinal que ele precisa de ajuda para não cair em desgraça. Isso em qualquer cargo sejam ministros ou mesmo presidente, quando precisa de blindagem tenho certeza que se ele for apertado, vai confessar algum crime.

Existem casos também que a blindagem é uma modalidade para que aquela pessoa não seja atingida pela sujeira que está acontecendo á sua volta, mas isso não quer dizer que ela não seja de alguma maneira culpada de alguma coisa. Quando Lula foi blindado no cargo de presidente, ele sabia dos escândalos, mas fazia aquela "cara de paisagem" sempre que eram descobertos todos aqueles fatos nebolosos.

Mas na maioria das vezes, a blindagem é para que o culpado não seja apontado na rua como ladrão. E é assim que está acontecendo com os ministros que estão aí, encarando escândalos todos os dias. Antes de acabar o escândalo do ministério “um”, já está pipocando o escândalo do ministério “dois”, depois “três”, “quatro” e assim por diante.

O Ministério da vez é do Trabalho, que tem um osso duro de roer, que é o Carlos Lupi, até porque é uma cria de Leonel Brizola. Lupi começou comendo pela beira e hoje e o dono do “prato”. Com tantas ONGs que têm como seus donos, membros do PDT, o partido que já foi do Brizola e hoje pertence ao ministro do Trabalho, estamos agora vendo que por essas “organizações” não têm fins lucrativos e olha que o dinheiro que “pinta” é de expressão. É que esses “diretores” das ONGs resolveram que alguém tem que ficar com os lucros e então os "fins lucrativos" são as contas particulares desses "safardanas".

Pois foi assim que esses amigos do Carlos Lupi conseguiram fazer com que o Ministério do Trabalho encaminhasse a saída desse dinheiro que não poderia ficar nos cofres, já que se lá ficasse, acabaria sendo desviado para a Saúde, para a Educação ou ainda outras coisa assim, de menor importância.

Agora, mesmo como o Carlos Lupi mostrando que é de briga e que nem "abatido a bala" ele morre, na "bolsa de apostas" de Brasília, já estão abertas as apostas para ver qual será o próximo ministério da vez.

E como estamos vivendo o momento da “cultura do escândalo”, Anna de Hollanda já está de sobreaviso.