quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Passaporte diplomático é lixo





Para uns "santinhos", esse livrinho vale tanto quanto a Biblia


Para o Senado o passaporte diplomático vale muito pouco ou quase nada. Tanto é que a diretoria da Casa autorizou os 81 senadores a requerer pessoalmente passaportes diplomáticos ao Itamaraty, inclusive para terceiros.

E naquela de que “é proibido proibir”, a assessoria da Casa alegou que, como não existe norma proibindo, o documento pode ser solicitado por cada um de seus parlamentares.

Assim fica explicado o fato de o senador Marcelo Crivella, do PRB do Rio de Janeiro, ter obtido passaportes especiais para o chefe da Igreja Internacional do Reino de Deus, pastor Romildo Ribeiro Soares, conhecido por R.R. Soares, e para sua mulher, Maria Madalena Bezerra Soares. Eles são tios do senador.

A portaria do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, concedendo esses passaportes diplomáticos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira e já falamos aqui sobre o fato. Inclusive lembramos que o outro “tio santo” de Crivella, o Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, já tem seu “tomatinho”, como são chamados por eles o passaporte diplomático por sua capa vermelha.

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