quinta-feira, 17 de novembro de 2011


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Na 'faxina' de Aldo, o lixo também foi para debaixo do tapete



Aldo vai manter uma equipe coesa


Ontem já falei no assunto, mas nunca é demais repetir. Depois de duas semanas no Ministério do Esporte, Aldo Rebelo, o digno representante do PCdoB anunciou os nomes da nova cúpula do ministério.
Apesar da prometida “faxina”, Aldo manteve parte dos antigos ocupantes ligados ao PCdoB no ministério, até mesmo aqueles suspeitos de envolvimento com irregularidades no Esporte que são em maioria absoluta.

O ministro vai manter Ana Prestes no Esporte. Ela deixará a chefia da Assessoria de Relações Internacionais, onde será substituída pelo embaixador de carreira, Carlos Henrique Cardim, mas a neta de Luiz Carlos Prestes ficará na subchefia da assessoria para dar as coordenadas de como fazer as “sacanagens”.

Dos três substituídos por Aldo, apenas o ex-secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Wadson Ribeiro, deixará a pasta. Mas uma razão maior faz com que “ele volte para Minas Gerais onde tem função partidária", afirmou Aldo. Wadson é suspeito de má gestão de contratos assinados com ONGs em programas sociais. Para o lugar do ex-secretário, Aldo escolheu um militar: o vice-almirante Afonso Barbosa, que deixará a iniciativa privada para ir para o Esporte.

O ministro ainda não definiu se vai mexer em duas importantes secretarias da pasta: a Nacional de Alto Rendimento, hoje ocupada por Ricardo Gonçalves, e a Nacional de Futebol, a cargo de Alcino Reis Rocha, do PCdoB. "A priori, esses dois secretários serão mantidos. Mas não me debrucei ainda sobre essas duas secretarias", disse o ministro.

Mas o caso mais emblemático é o do ex-secretário executivo, ex-número dois do ministério, Waldemar Manoel Silva de Souza, que será substituído pela economista do Banco Mundial Paula Pini, mas que terá que permanecer na pasta, já ele sabe tudo sobre como fazer as “falcatruas”.

Waldemar ficará encarregado de transmitir as funções para a futura secretária executiva da pasta e principalmente para explicar como firmou o contrato de R$ 6,2 milhões com um sindicato de cartolas do futebol para um projeto fantasma da Copa de 2014.

Isso é que podemos chamar de aula prática.

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