sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Câncer, um bom cabo eleitoral



Gerson Tavares


Sempre que eu vejo uma pessoa sofrendo deste mal, fico penalizado. Tenho um filho que teve que fazer transplante de medula e durante um bom tempo convivi com muitas pessoas acometidas de algum câncer. E vivendo de perto o problema você constata que esta doença é um mal que ainda mata muita gente, até porque o tratamento é muito caro e quem não tem condição financeira, o que é uma maioria da população do País, não tem o atendimento certo e na hora certa. Contar com hospitais do governo ou conveniados é se entregar para os braços da morte.

Mas o ex-presidente Luiz Inácio está fazendo o tratamento de um câncer lá no Hospital Sírio-Libanês e já é favas contadas a sua cura, assim como foi à cura da Dilma, dois anos atrás.

E assim como o presidente Lula usou muito o câncer da Dilma como um bom cabo eleitoral para levantar a campanha de Dilma para a presidência da República, agora chegou à vez do presidente nacional do PT, deputado estadual por São Paulo, Rui Falcão, de usar o câncer do Luiz Inácio.

Na terça-feira Falcão garantiu que o ministro da Educação, o “trapalhão” Fernando Haddad, será o candidato do PT na disputa à Prefeitura de São Paulo no ano que vem. E foi aí que o câncer teve seu aspecto benéfico, quando ele disse que o ex-presidente Luiz Inácio irá participar da campanha do ministro depois de se recuperar do tratamento.

Rui Falcão sentiu que o câncer tem um grande valor quando a presidente Dilma Rousseff, sem pestanejar, já detonou Marta Suplicy. A parlamentar já “desistiu” da sua pré-candidatura à sucessão na Prefeitura.

Assim chega-se a conclusão que um câncer, não sendo tratado pelo SUS, até pode render frutos.

3 comentários:

Anônimo disse...

Está lembrando mesmo 2009. A campanha de Dilma deslanchou ali, ni Hospital Sírio-Libanês.
Lula é um terror.

Georgina Praxedes disse...

Queria ver o Lula no SUS em fila comum, junto com a população. Sabe quando ele iria tirar de letra esse câncer? NUNCA!

Georgina Praxedes
Rio de Janeiro

Anônimo disse...

Pelo menos a Dilma e o Fernando Haddad poderão falar: Até que a doença nós separe.