quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Grilagem de terras destinadas à reforma agrária em Mato Grosso, podem complicar a situação do ministro da Agricultura.


BANDIDO É IGUAL A COELHO.

SE REPRODUZ RÁPIDO







Com a Polícia Federal seguindo nas investigações da Operação Terra Prometida, sobre grilagem de terras destinadas à reforma agrária em Mato Grosso, o ministro da Agricultura, Neri Geller, do PMDB, pode se borrar todo. Testemunhas ouvidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público apontam o envolvimento do ministro com a apropriação de lotes que, pelo programa do governo federal, seriam destinados a agricultores sem terra. Trechos sobre os supostos vínculos do ministro com os desvios do programa já foram enviados ao Supremo Tribunal Federal.

Ao menos duas testemunhas ouvidas durante as investigações da operação implicam o ministro no caso. Em depoimento dado no dia 12 de agosto deste ano ao Ministério Público, o posseiro Adair dos Santos confirmou que foi funcionário do ministro nos lotes 92 e 93 do assentamento Itanhangá, onde ocorreram os crimes de grilagem de terra investigados na operação. O assentamento é considerado um dos maiores e mais valorizados do mundo, com cada um dos seus 1.149 lotes avaliados em mais de R$ 1 milhão.

E para mostrar que ele está por dentro, assim falou: “Trabalhei (para Neri Geller) com extração de madeira, tirando tora. Na época eu tirava, por exemplo, 200 metros cúbicos de madeira, mas ficava com 70 ou 80 metros cúbicos de madeira como forma de pagamento, e o restante ficava com o Grupo Geller”.

Para que falar mais? Os bandidos estão no governo.

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