quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Deputados articulam aumento de salário no Congresso e no Executivo.



PARA ELES? TUDO!

Gerson Tavares
 







Quando todos estão preocupados com a situação financeira do Brasil, chegou à vez dos parlamentares se manifestarem para arrombar ainda mais o cofre. Os ”safardanas” querem elevar a partir de janeiro seus próprios salários, mas para que não haja problemas nem “grita” no Executivo, também os vencimentos da presidente Dilma Rousseff, do seu vice, o Michel Temer, e dos 39 ministros serão muito bem majorados. Mas a coisa não por aí, até porque, essa é maior “cascata” que existe no País.

Para eles, congressistas, a previsão é de reajuste de R$ 26.723 para R$ 33.769. O aumento tem como base o acumulado dos últimos quatro anos do índice oficial de inflação que segundo os técnicos é de 26,33%. Falando assim, até parece até que só de quatro em quatro anos o salário da “quadrilha” é revisto, claro, "extra oficialmente". Mas o prejuízo não acaba aí, pois os congressistas, além dos salários, têm direito a apartamento funcional ou auxílio-moradia de R$ 3.800 e verba indenizatória de até R$ 41 mil para deputados e R$ 44,2 mil para senadores.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que é do PMDB do Rio Grande do Norte, admitindo a elaboração do projeto falou assim: "Tem que ter o aumento. Em toda a legislatura que se encerra, você tem que aprovar o aumento para o próximo ano. Isso é constitucional. O último aumento foi há quatro anos".

O artigo da Constituição citado por Alves é o 49, que trata das competências do Congresso. O texto prevê a fixação de subsídios idênticos para deputados federais, senadores, presidente e vice-presidente da República.

Mas ele se esqueceu de falar que em nenhum artigo fala que há obrigatoriedade de se fazer reajustes no fim de cada legislatura.


O grande perigo é que depois dessa “quadrilha” conseguir meter a mão no bolso do povo, outras “quadrilhas” irão seguir o mesmo caminho e o povo só fica com a despesa.

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