Uma vez miliciano,
sempre bandido (parte 2)
Gerson Tavares
As milícias foram substituindo os traficantes de drogas nas favelas do Rio de janeiro. Gostaram do resultado e partiram também para outras comunidades com melhor poder aquisitivo. Afinal, o bom é faturar.
O deputado estadual Natalino Guimarães, irmão do vereador Jerônimo Guimarães, mais conhecido pela alcunha de “Jerominho”, os dois ex policiais, viram que estavam em uma região onde o mercado é bom para esse tipo de negócio. Juntaram os seus companheiros e foram limpando a área, expulsando marginais e assumindo o comando. De repente, viram os negócios prosperarem. Um deputado estadual e outro vereador, eles aliavam as coisas boas da vida. Com a liberdade dos cargos, a milícia seguia um caminho prospero. Gatonet, transporte alternativo, distribuição de gás, “pedágio” e muitas coisas mais. Com os traficantes fora da área, quem sabe se no futuro o tráfico de drogas pode ser uma “boa”?
Mas o “Jerominho” foi preso e o Natalino, deputado estadual, usando de seu direito de parlamentar, continuou mandando e desmandando nos “condomínios” de sua jurisdição. Com irmão não podendo concorrer à cadeira de vereador da cidade, ele já armou esquema e colocou a sobrinha, a famosa “Bat Girl” para concorrer e lógico, vencer a eleição. Ele manda na região que domina, porque lá, bandido não manda, só “ele”.
Só que por essa ele não esperava e na noite de segunda-feira, foi preso em flagrante em sua casa. Acusado de tentativa de homicídio, porte ilegal de arma, formação de quadrilha e favorecimento pessoal. Houve uma intensa troca de tiros quando a casa do parlamentar, em Campo Grande, foi cercada por cem policiais. Natalino foi rendido pelo delegado Marcus Neves, titular da 35ª DP (Campo Grande), quando tentava fugir de carro. Ele estava com uma pistola, segundo o delegado.
Mas como todo bandido que se preza, ele não fez nada e saiu gritando para mexer com os brios da “sua” população: “Sou inocente. Isso tudo é para impedir que minha sobrinha ganhe a eleição”. Junto com ele, foram presos um policial militar, um agente penitenciário, um segurança e o motorista do parlamentar. Todos os cinco, segundo Marcus Neves, são milicianos. O segurança de Natalino, conhecido como Fabinho Gordo, foi baleado na mão. Após a troca de tiros, sete ou oito pessoas que estavam na residência do deputado conseguiram fugir. Foram apreendidas armas e munição.
Mesmo Natalino sendo aplaudido pelos vizinhos, desta vez ele dançou e foi passar uns tempos no já famoso “Condomínio Bangu oito”. Vamos agora esperar para ver por quanto tempo.
As milícias foram substituindo os traficantes de drogas nas favelas do Rio de janeiro. Gostaram do resultado e partiram também para outras comunidades com melhor poder aquisitivo. Afinal, o bom é faturar.
O deputado estadual Natalino Guimarães, irmão do vereador Jerônimo Guimarães, mais conhecido pela alcunha de “Jerominho”, os dois ex policiais, viram que estavam em uma região onde o mercado é bom para esse tipo de negócio. Juntaram os seus companheiros e foram limpando a área, expulsando marginais e assumindo o comando. De repente, viram os negócios prosperarem. Um deputado estadual e outro vereador, eles aliavam as coisas boas da vida. Com a liberdade dos cargos, a milícia seguia um caminho prospero. Gatonet, transporte alternativo, distribuição de gás, “pedágio” e muitas coisas mais. Com os traficantes fora da área, quem sabe se no futuro o tráfico de drogas pode ser uma “boa”?
Mas o “Jerominho” foi preso e o Natalino, deputado estadual, usando de seu direito de parlamentar, continuou mandando e desmandando nos “condomínios” de sua jurisdição. Com irmão não podendo concorrer à cadeira de vereador da cidade, ele já armou esquema e colocou a sobrinha, a famosa “Bat Girl” para concorrer e lógico, vencer a eleição. Ele manda na região que domina, porque lá, bandido não manda, só “ele”.
Só que por essa ele não esperava e na noite de segunda-feira, foi preso em flagrante em sua casa. Acusado de tentativa de homicídio, porte ilegal de arma, formação de quadrilha e favorecimento pessoal. Houve uma intensa troca de tiros quando a casa do parlamentar, em Campo Grande, foi cercada por cem policiais. Natalino foi rendido pelo delegado Marcus Neves, titular da 35ª DP (Campo Grande), quando tentava fugir de carro. Ele estava com uma pistola, segundo o delegado.
Mas como todo bandido que se preza, ele não fez nada e saiu gritando para mexer com os brios da “sua” população: “Sou inocente. Isso tudo é para impedir que minha sobrinha ganhe a eleição”. Junto com ele, foram presos um policial militar, um agente penitenciário, um segurança e o motorista do parlamentar. Todos os cinco, segundo Marcus Neves, são milicianos. O segurança de Natalino, conhecido como Fabinho Gordo, foi baleado na mão. Após a troca de tiros, sete ou oito pessoas que estavam na residência do deputado conseguiram fugir. Foram apreendidas armas e munição.
Mesmo Natalino sendo aplaudido pelos vizinhos, desta vez ele dançou e foi passar uns tempos no já famoso “Condomínio Bangu oito”. Vamos agora esperar para ver por quanto tempo.
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