BRASIL
BRASÍLIA – Ontem foi dia de arrumar a casa. Segunda-feira, dia 21 de julho, a chefia da Operação Satiagraha mudou de comando. Agora, quem está mandando, depois de Gilmar Mendes, é Roberto Saad, no lugar do Trotógenes Queiroz, que foi afastado do caso Daniel Dantas, depois dos dois hábeas corpus que o ministro do STF concedeu ao “pobre coitado” banqueiro.
Segundo um assessor de Lula, o presidente vê como prioridades de Saadi a necessidade de “restaurar o respeito à hierarquia na Polícia Federal” e “sanear o inquérito, retirando dele as ilações infundadas do delegado Protógenes”.
Às escondidas, Lula se diz inconformado com os procedimentos
adotados por Protógenes na condução das investigações. Diz que o delegado desrespeitou seus superiores na PF ao consolidar parceria com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) à revelia da cúpula da polícia.
Um dos principais problemas deixados no inquérito por Protógenes é uma suspeita colocada sobre a fusão da Brasil Telecom e da Oi. O governo diz que o delegado "exagerou" ao registrar que o ex-deputado petista Eduardo Greenhalgh valera-se de sua influência no Planalto para exercer "tráfico de influência" e "lobby" em favor da venda da BrT.
Anunciada em abril e sempre defendida e estimulada pelo governo, a compra da BrT pela Oi ainda depende de mudanças no PGO (Plano Geral de Outorgas), que regulamenta o setor de telefonia. O negócio na telefonia tem um custo estimado de R$ 13 bilhões.
Pelas regras em vigor, concessionárias de telefonia fixa não podem atuar em duas das três áreas em que o país foi dividido na época da privatização do sistema Telebrás, em 1998.
Segundo um assessor de Lula, o presidente vê como prioridades de Saadi a necessidade de “restaurar o respeito à hierarquia na Polícia Federal” e “sanear o inquérito, retirando dele as ilações infundadas do delegado Protógenes”.
Às escondidas, Lula se diz inconformado com os procedimentos

Um dos principais problemas deixados no inquérito por Protógenes é uma suspeita colocada sobre a fusão da Brasil Telecom e da Oi. O governo diz que o delegado "exagerou" ao registrar que o ex-deputado petista Eduardo Greenhalgh valera-se de sua influência no Planalto para exercer "tráfico de influência" e "lobby" em favor da venda da BrT.
Anunciada em abril e sempre defendida e estimulada pelo governo, a compra da BrT pela Oi ainda depende de mudanças no PGO (Plano Geral de Outorgas), que regulamenta o setor de telefonia. O negócio na telefonia tem um custo estimado de R$ 13 bilhões.
Pelas regras em vigor, concessionárias de telefonia fixa não podem atuar em duas das três áreas em que o país foi dividido na época da privatização do sistema Telebrás, em 1998.
A compra da BrT pela Oi envolve, diretamente, mais de uma dezena de empresas, bancos, fundos de investimento e fundos de pensão de estatais que possuem participação acionária nas duas operadoras. Alguns têm participação em ambas: é o caso do Opportunity, que por acaso é de Dantas, do Citibank e dos fundos de pensão de estatais.
Se a compra for fechada, a supertele terá 49,8% de seu capital controlado pelo governo, por meio do BNDES e dos fundos de pensão de empresas estatais. No mesmo dia em que assumiu o novo comandante da Operação Satiagraha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “é preciso restaurar a ordem, em nome da preservação da imagem da Polícia Federal”.
Quando será que esse pobre país será respeitado pelas pessoas que se dizem autoridades?
Se a compra for fechada, a supertele terá 49,8% de seu capital controlado pelo governo, por meio do BNDES e dos fundos de pensão de empresas estatais. No mesmo dia em que assumiu o novo comandante da Operação Satiagraha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “é preciso restaurar a ordem, em nome da preservação da imagem da Polícia Federal”.
Quando será que esse pobre país será respeitado pelas pessoas que se dizem autoridades?
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