A população está morrendo por

falta de governo

Gerson Tavares


Uma covardia aconteceu na Zona Oeste do Rio de janeiro e ninguém assume a responsabilidade de defender o povo. Tudo aconteceu na Favela do Barbante, em Campo Grande, favela que está tomada pela milícia de dois políticos, um vereador e o seu irmão, deputado estadual. Na noite de terça para quarta-feira, um grupo armado invadiu favela fingindo ser facção criminosa, matou sete pessoas e feriu dois, todas inocentes.

A invasão que segundo o delegado Marcus Neves, foi executada pela própria milícia que queria mostrar à população da área, que traficantes do Comando Vermelho estariam tentando recuperar o comando da região, de onde foram expulsos e substituídos pela milícia há dois anos. Marcus Neves Marcus Neves disse que a ação foi comandada pelo atual líder da milícia “Liga da Justiça”, que pertence aos dois dublês de políticos e bandidos, Jerominho e Natalino, o ex-soldado PM Luciano Guinancio Guimarães, filho do Jerominho.

E a razão de Marcus garantir essa tragédia no currículo da malicia, é a falta de confronto entre os milicianos e os invasores, que chegaram atirando indiscriminadamente. Luciano queria mostrar à comunidade que, sem a milícia na favela, ela vira um alvo fácil para os traficantes voltarem e barbarizarem os moradores.

Nenhum dos mortos tinha envolvimento com crimes. Todos eram inocentes e trabalhadores. Enquanto isso, os milicianos continuam a fazer as barbaridades, comandados pelos políticos bandidos que continuam de dentro das celas, dando as cartas.

Já é hora da população exigir das autoridades uma solução. O secretario de Segurança de Estado, Beltrame, o governador do Rio, Sérgio Cabral, o Comando Leste, a Força Nacional, o ministro da Defesa, o ministro da Justiça, o presidente da República, Luiz Inácio da Silva. Todos, todos têm que assumir seus cargos. Pararem de bancar os engraçadinhos como o Lula que diz na televisão que “não tem medo de ser petista”, mas que, deveria mesmo era “ter coragem de governar o país”. Deveria mesmo “era ter vergonha de ser presidente de um governo que não respeita os direitos do povo”.

Chega. Chega de falta de vergonha. Chega, chega de tanta falta de respeito por um povo que só quer viver em paz. Um povo que só quer respeito e paz.