Granada explode em baile fank

Peritos analisam o local da explosão

Foto Wanda Corredo

RIO – “Precisa-se de governo urgente”. Está seria a placa que deveriam colocar na entrada da cidade do Rio. Aliás, das cidades, dos estados e até do país. Os governantes precisam urgentemente tomar uma posição de defesa da população que está sofrendo os piores momentos. Agora foram doze pessoas que ficaram feridas em consequência da explosão de uma granada na saída de um baile funk, em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade do Rio. O delegado adjunto da 36ª DP (Santa Cruz), João Dias, informou no início da tarde de ontem, que há indícios de que Eduardo Campos da Silva, 30 anos, suspeito de envolvimento com o tráfico, tivesse levado a granada para o baile, onde o artefato teria explodido, pouco antes da 5 horas.

Segundo o delegado, Eduardo foi executado por traficantes da favela Antares, em represália à explosão, que poderia atrair a atenção da polícia para a comunidade. O corpo do suspeito foi encontrado, na Estrada de Uracânia, fora da favela.

Os feridos foram atingidos pelos estilhaços. Entre eles estava o menino Mateus Ramos Evangelista, de 11 anos. Mateus teve ferimentos leves.

Pelo modo como as coisas estão caminhando, as autoridades constituídas já forma a terceira força. Em primeiro lugar estão os traficantes, em segundo as milícias e em terceiro, mas bem distante, as autoridades que nós pagamos salários.