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NA POLÍTICA
Pré-sal é sinal de alerta para Bolsa

O perigo do pré-sal é iminente

Com o anúncio das regras para exploração do petróleo na camada do pré-sal e da capitalização da Petrobrás que poderá chegar US$ 125 bilhões, reacendeu um temor no mercado de capitais brasileiro.

Este temor é o risco das empresas controladas pelo Estado, sob a forma de governos estaduais, União ou outras estatais. Hoje existem 22 companhias com esse perfil que tem ações negociadas na Bolsa de valores de São Paulo. São companhias de saneamento básico e energia elétrica, bancos e a própria Petrobrás.

Tudo que acontece com essas empresas reflete imediatamente no mercado. Onze dessas ações estão no Índice Bovespa, principal indicador da Bolsa, com peso somado de 25,68% e quase 20% só da Petrobrás.

E como a Petrobrás tem alguns exemplos de interferência do governo no preço das ações, isso pode ocasionar um certo medo no mercado, pois as ações podem até subir mais que as concorrentes, mas em compensação o risco é bem maior.