BRASIL
Tarso defende punição para quem matou e torturou na ditadura
Tarso e Paulo Abrão durante audiência pública
BRASÍLIA – O ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu a punição de militares, policiais e agentes do Estado que tenham praticado tortura, assassinatos e violações dos direitos humanos durante o regime militar, entre 1964 e 1985. No entender do ministro, essas práticas constituem crimes comuns, e não crimes políticos, e por isso, seus autores não podem ser beneficiados pela anistia de 1979.
Tarso fez as declarações no Ministério da Justiça ao abrir uma audiência pública que tem por objetivo analisar a definição de responsabilidades civis e criminais, de agentes do Estado que mataram e praticaram torturas no período governado pelos militares. Para ele, os violadores dos direitos humanos agiram fora da ordem do próprio regime. “A partir do momento em que o agente do Estado pega o prisioneiro e o tortura num porão, ele sai da legalidade do próprio regime militar e se torna um criminoso comum. Não foi um ato político. Ele violou a ordem jurídica da própria ditadura e tem que se responsabilizado”, explicou Tarso Genro.
Agora resta saber se a anistia é unilateral ou bilateral. Se os cassados até por terrorismo foram anistiados, a anistia não cabe tambem para os “cassadores”? Não seria hora de pensarmos melhor?
Tarso fez as declarações no Ministério da Justiça ao abrir uma audiência pública que tem por objetivo analisar a definição de responsabilidades civis e criminais, de agentes do Estado que mataram e praticaram torturas no período governado pelos militares. Para ele, os violadores dos direitos humanos agiram fora da ordem do próprio regime. “A partir do momento em que o agente do Estado pega o prisioneiro e o tortura num porão, ele sai da legalidade do próprio regime militar e se torna um criminoso comum. Não foi um ato político. Ele violou a ordem jurídica da própria ditadura e tem que se responsabilizado”, explicou Tarso Genro.
Agora resta saber se a anistia é unilateral ou bilateral. Se os cassados até por terrorismo foram anistiados, a anistia não cabe tambem para os “cassadores”? Não seria hora de pensarmos melhor?
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