Da mamona ao salmão, é só pular
da terra para a água
da terra para a água
Gerson Tavares
Roberto Requião foi o primeiro a tentar o suicídio, mas para agradar a chefia, vale tudo. Lula, aonde ia, levava uma latinha no bolso e não podia ver um desavisado que lá estava ele fazendo propaganda da mamona e Requião comeu o danado do fruto.
Mamona virou a salvação do momento e Lula não deixava ninguém quieto. Fazia propaganda da “salvação do mundo” e lá ia ele, de mamona na mão e pensando nos dólares e euros que iríamos faturar. Mas parece que tem alguém torcendo contra e mais um grande projeto não deu certo. Entrou água no projeto de fazer da mamona um combustível milagroso que seria o combustível do mundo. As novas especificações para o biodiesel exigidas pela Agência Nacional do Petróleo mostraram que o óleo derivado da mamona é muito viscoso e com sérios riscos de entupir os bicos injetores dos motores. Seriam necessários alguns aditivos, como óleo de soja ou girassol, para salvar a idéia.
Assim sendo, aquele programa de lançamento no ano de 2005, após três anos, está fadado ao fracasso. A mamona, carro chefe de Lula enguiçou e pelo visto, vai para o ferro-velho.
Mas ele não para de pensar alto. Já que a mamona não deu, é hora de inventar outra coisa. E porque não, industrializar o “salmão”? Esta é a mais nova descoberta do Thomas “Lula” Edson de Pernambuco. E agora, em uma solenidade na Bahia, Lula fez uma promessa: “Vamos transformar o peixe “piraju”, que tem a carne branca e é considerado nobre, em salmão brasileiro”. Esta é a idéia do “professor Lula” e permitir uma competição mais acirrada com o salmão chileno nas gôndolas e peixarias do país. Lula aproveitou para anunciar a criação do Ministério da Pesca, que nada mais é que a Secretaria Extraordinária da Pesca, mas que custará mais caro para os cofres.
Foi aí que Lula aproveitou para mais uma de suas “tiradas”: “Da mesma forma que fizemos à reforma agrária na terra, vamos fazer a reforma aquária, nas águas”.
Lula, pára o “mundo que eu quero descer”. E quero descer antes que você faça a “reforma aérea nos ares” e mande o Brasil para o espaço.
Um comentário:
Gérson, de água o cara entende. E entende muito.
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