Gerson Tavares
Depois que os ministros o Supremo livraram a cara do Antônio Palocci no caso do caseiro, fiquei preocupado com a “cegueira” da Justiça. E é bom que as pessoas fiquem de olhos bem abertos, porque “depois que passa um boi, passa uma boiada”.
O jurista Luiz Flávio Gomes deixou bem claro ao falar que “99% dos brasileiros na situação do Palocci seriam réus”. E ele diz que é tudo uma questão de “status”.
Ficou claro para qualquer um que o Mattoso vai pagar pelo crime de quebra de sigilo no lugar do ex-ministro. Não sei quanto ele está embolsando para isso, mas eu não tenho nenhuma duvida que está correndo grana no “negócio”.
Quando Helena Chagas ficou sabendo por um seu empregado que Francenildo estava querendo comprar uma casa, o pobre caseiro foi colocado como suspeito. Mas suspeito de que? Será por acaso proibido ao pobre receber uma doação?
Mas o maquiavélico ministro tratou logo de encomendar a quebra do sigilo bancário do Francenildo. E como ninguém discute ordem de chefe “ditador”, ele recebeu do Mattoso a copia da conta corrente do caseiro com um belo deposito que o pai biológico do rapaz havia feito.
Para esses ministros do STF que votaram pelo Palocci, é crime pai depositar dinheiro para o filho.
Mas de empreiteira para senador, “pode!”.
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