Gerson Tavares
Existe uma diferença entre nacionalista e político. Nacionalista é aquele que defende seu país, contra tudo e contra todos. Já político é aquele que só defende seu quinhão. Lógico que não deveria ser assim, mas infelizmente nos dias de hoje, conta-se em uma das mãos aqueles que pensam num todo. Aliás, conta-se na mão e ainda sobra dedo.
E esta diferença deu para notar no pronunciamento do presidente Lula n noite de domingo, véspera de 7 de setembro. Lula falou que vai fazer e que vai acontecer. O pré-sal é a salvação do mundo e lógico com o Brasil virando a maior potencia do universo. Pode a ter ser que ele não tenha falado assim, mas deixou bem claro nas entrelinhas esse “argumento”. Aliás, argumento bem eleitoreiro.
Uma nova “Independência” está a caminho com o pré-sal e o povo deverá dar toda a força para que senadores e deputados não atrapalhem tal empreitada. Lula tem certeza que com essa “ladainha”, irá conseguir transferir seus votos para a Dilma e para toda a sua turma petista e aliada.
Mas ele esquece, ou omite, de falar que este futuro que ele mostra logo ali na esquina, se realmente vier a existir, estará num horizonte muito distante. E o povo que recebe “Bolsa Família” já está acreditando que tudo vai acontecer “ontem”, que “o futuro já aconteceu”.
E Lula se aproveitando da ingenuidade desse “povo”, investe com essa fala eleitoreira, mas quem pensa um pouco sabe que o resultado deste pré-sal em dividendos que Lula fala como se para amanhã, se realmente vierem, será num longo prazo.
As eleições irão chegar, os bobos vão votar e depois, “uma banana pra vocês!”.
Gerson Tavares agora também no
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