Dando com a esquerda para
Gerson Tavares
“Que a sua mão esquerda não veja o que você dá sua mão direita”. Desde pequeno sempre ouvi isto dos meus pais e até hoje procuro sempre fazer assim. Mas pelo visto essa turma dos “Três Poderes” da nossa República aprendeu de outra maneira.
Quando Lula obrigou aos seus “asseclas” senadores a votarem em favor de José “Ribamar” Sarney, todos já sabiam que ele estava garantindo uma ajuda futura. É sempre assim. Quando o presidente precisa de que deputados e senadores aprovem alguma coisa, lá vem um “troco”. É aquele “por fora”, com dinheiro para obras que nunca acontecem, e uma colocação em algum ministério para um afilhado e por aí vai.
Mas como eu valei lá em cima, a coisa está nesse “troca-troca” não mais em dois Poderes e sim, nos Três Poderes. O Poder Judiciário embarcou de cabeça nessa pouca-vergonha de “toma o seu e me dá o meu”.
Na semana passada o Antônio Palocci ficou numa boa, com o Supremo dando mais chances para ele aprontar as suas “sacagens” por aí. E Palocci sabe que mais nada nesse país, envolvendo petistas ou aliados de Lula é crime. Afinal, se quebra de sigilo não é crime, o que será crime?
Mas então, Gilmar Mendes colocou a sua “tropa de choque” para trabalhar e reunidos, absolveram o “Tuninho”. “Pilantra” livre de qualquer problema, chegou a hora de cobrar o pagamento pelo ”trabalho sujo”. E Gilmar Mendes manda para a Câmara projeto que dá um reajuste de 14% aos ministros do STF.
Com um salário mínimo que poderá passar de pouco mais de 500 reais, o país vai passar o salário desses “ministros” de R$ 24,5 mil para R$ 27,9 mil. Mas tem uma explicação lógica para essa discrepância. O povo para votar no Lula e sua “quadrilha” recebe “bolsa família”. Gilmar e sua “?”, precisa da sua “bolsa cala-a-boca”.
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