“Grampear” é crime, mas soltar “bandido”,
é só um favor
Gerson Tavares
A queda dos diretores da Abin tem uma coisa meio que estranha. Caíram exatamente aqueles que foram apontados como parceiros da Polícia Federal na operação Satiagraha. Todos sabem que tem gente com essa turma atravessada na goela desde aquela época.
Além de Paulo Lacerda, toda a equipe foi surpreendida com o afastamento. Mas será que este afastamento não é um desdobramento daquela operação? A Polícia Federal e a Abin, desde aquela “hora” estão sofrendo marcação serrada. Quando da prisão de Daniel Dantas, alguém mais, também se sentiu ferido de morte e só voltou à vida, depois do Daniel estar livre.
Mas é só olhar com mais atenção para ver se esses afastamentos não foram encomendados. Se aconteceu o grampo, seria o lógico, esse pessoal permanecer em suas funções para levarem as investigações internas até as últimas conseqüências. Afinal, seria a hora de ver se eles estavam trabalhando de verdade. Mas não, afastaram todos porque com eles fora de combate, tudo pode se tornar mais fácil.
E para lembrar a época da operação, passei a ler e reler as notícias publicadas na ocasião. Juntei com as de agora, sobre o grampo no telefone do Gilmar Mendes, aquele mesmo que libertou o “facínora” Daniel Dantas, e ainda de alguns senadores. Analise feita, me pergunto: “será que esses grampos não podem ter sido encomendados pelos respeitados senhores, só para incriminar a turma que só quer trabalhar e que ajudou a prender o ‘banqueiro do mal’?”.
Além de Paulo Lacerda, toda a equipe foi surpreendida com o afastamento. Mas será que este afastamento não é um desdobramento daquela operação? A Polícia Federal e a Abin, desde aquela “hora” estão sofrendo marcação serrada. Quando da prisão de Daniel Dantas, alguém mais, também se sentiu ferido de morte e só voltou à vida, depois do Daniel estar livre.
Mas é só olhar com mais atenção para ver se esses afastamentos não foram encomendados. Se aconteceu o grampo, seria o lógico, esse pessoal permanecer em suas funções para levarem as investigações internas até as últimas conseqüências. Afinal, seria a hora de ver se eles estavam trabalhando de verdade. Mas não, afastaram todos porque com eles fora de combate, tudo pode se tornar mais fácil.
E para lembrar a época da operação, passei a ler e reler as notícias publicadas na ocasião. Juntei com as de agora, sobre o grampo no telefone do Gilmar Mendes, aquele mesmo que libertou o “facínora” Daniel Dantas, e ainda de alguns senadores. Analise feita, me pergunto: “será que esses grampos não podem ter sido encomendados pelos respeitados senhores, só para incriminar a turma que só quer trabalhar e que ajudou a prender o ‘banqueiro do mal’?”.
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