terça-feira, 12 de agosto de 2008

BRASIL

''Grampo é para crime que aconteceu''


Para Itagiba, polícia deve investigar para depois interceptar, e não o contrário, como tem acontecido atualmente




BRASILIA – Delegado da Polícia Federal, o presidente da CPI dos Grampos, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), defende interceptações telefônicas como fundamentais para certas investigações, mas avalia que têm sido usadas de forma equivocada. “Devemos ser uma polícia que investiga para depois interceptar, ao invés de sermos uma polícia que intercepta para investigar”, disse em entrevista ao “Estado de São Paulo”. A CPI ganhou os holofotes com a Operação Satiagraha, que prendeu, entre outros, o banqueiro Daniel Dantas.

Disse ainda que até agora a CPI só tem informações fornecidas pelas operadoras de telefonia, que dão conta de 409 mil interceptações, só em 2007. Já a Polícia Federal informou que no ano passado foram 48 mil interceptações, e que são específicas da PF.

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