Palocci continua o assunto do dia

Gerson Tavares

Vamos continuar a falar desse “safardana”, o Antonio Palocci, até que alguma coisa aconteça que sirva como exemplo e também para uma satisfação à opinião pública. Palocci continua resistindo e quer provar ao brasileiro que ser “pilantra” é uma boa.

Ainda falando da entrevista que ele concedeu ao Jornal Nacional na sexta-feira passada, vamos mais uma vez relembrar algumas coisinhas que ficaram no ar. Por exemplo, Palocci falou que não praticou tráfico de influência como ex-ministro da Fazenda e nem assessorou empresas que têm negócios com o governo.

E falou que sempre trabalhou para empresas idôneas e renomadas, fato pelo qual em momento algum poderia ser feito algo que estivesse fora da lei. Palocci só esqueceu de falar que pelo seu passado, que é renomado como "trambiqueiro", mas já quanto a sua idoneidade, aí deixa muito a desejar. Disse também que muitas empresas acharam útil ele ter sido ministro, mas isso não levou nenhuma empresa a colocar dinheiro na campanha da Dilma, quando ele comandava o cofre de campanha. Foi aí que eu não entendi quando ele disse que o dinheiro que ele recebeu por seu trabalho nada tinha há haver com o dinheiro doado para campanha.

Se a WTerra era sua cliente e pagou regiamente por seus serviços e ainda doou dinheiro para a campanha da Dilma é porque é uma empresa rica e isso é só uma prova que o que realmente não existia esse negócio de dividir aquele dinheiro entre a campanha propriamente dita e o escritório da “Projeto”. O dinheiro de campanha era um e o aquele que o Palocci recebeu pelos seus “serviços”, foi só para garantir os contratos com a Petrobras.

Dizendo que não dá nomes de empresas e muito menos os valores recebidos, ele apelou para a consciência das pessoas, dizendo que conta com a “boa-fé” das pessoas porque não tem como provar que não fez tráfico de influência.

Mas é muito cara-de-pau!