sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Bafômetro descartável é vendido por R$ 14

Colocar a boca neste bafômetro
é procurar doença



Desde que esta “lei seca” entrou em vigor, eu sempre fui contra o uso do bafômetro que está sendo usado. Descartável nele só o bocal, mas as bactérias ficam dentro do aparelho e vão passando de motorista para motorista.

Existem bafômetros “totalmente” descartáveis. O resultado não é dado em valores numéricos, mas através da mudança de cor de cristais de cromo sensíveis ao álcool no ar expelido. Pela nova lei, são aceitas duas formas de verificação: por exame sangüíneo (decigramas de álcool por litro de sangue) e pelo teste do bafômetro (miligramas de álcool por litro de ar expelido).

E agora eu pergunto: E se os motoristas que quiserem comprovar que não consumiram bebidas alcoólicas além do limite permitido por lei exigirem este tipo de bafômetro? Os aparelhos podem ser adquiridos e custam bem baratinho.

Não conheço o fabricante e nem levo dinheiro, mas só para ajudar aos homens responsáveis por esta fiscalização, os bafômetros descartáveis (etilotestes), da marca Contralco, homologada pelo Departamento Nacional de Trânsito, por R$ 14.

Ai até vale exigir que o motorista sopre o bafometro. Do contrario, ninguém pode obrigar a outrem a se contaminar por bactérias que poderão estar naquele aparelhinho “sem-vergonha”.

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