Gerson Tavares
O eleitor já nem lembra mais em quem votou nas eleições de 2006, mas o julgamento do processo de cassação do governador de Rondônia, Ivo Cassol, do PP, e de seu vice, João Aparecido Cahulla, do PPS, ainda está guardado na gaveta do TSE.
O julgamento que estava marcado para esta terça-feira, foi adiado pelo Tribunal Superior Eleitoral e a nova data ainda não está nem marcada. Dizem as más línguas, que provavelmente ele poderá ser incluído na pauta da próxima terça-feira, dia 24.
Como sempre existe um motivo para adiar cassação, o motivo do adiamento, desta vez, teria sido a greve dos servidores do Poder Judiciário no Distrito Federal. Ivo Cassol e seu vice foram cassados em novembro do ano passado, há exatamente um ano. Tudo porque eles compraram votos da eleição de 2006 para se elegerem, mas estão até hoje nos cargos graças a uma liminar do TSE.
O que mais estranho existe neste caso é que o Ministério Público Eleitoral recomendou ao TSE a cassação dos mandatos, mas até agora tudo bem com os “safardanas” que no julgamento estarão respondendo por compra de votos e abuso de poder público .
Mas como que tem dinheiro para comprar votos, compra também consciência, vai ser muito difícil esse julgamento chegar ao seu final antes do fim do mandato.
Afinal, só faltam 13 meses.
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