Gerson Tavares
Apagão é coisa do passado. Apagão é coisa de governo incompetente. É coisa de governos passados. Tanto Lula como a ministra-titular de Minas e Energia, acompanhados sempre de perto pelo vice-ministro Edison Lobão, foram radicais em suas afirmações.
O apagão-geral passou e teria sido só um pequeno susto de mais ou menos cinco horas, mas apagão, “Nunca mais!”. Só que esqueceram de avisar as “operadoras” que aquele aviso era para valer. Depois daquele blecaute que colocou grande parte do Brasil além de partes de Paraguai e Argentina às escuras, outros apagões começaram a acontecer em várias partes do país.
Esta semana chegou a vez de uma boa parte da cidade do Rio de Janeiro e parte da Baixada Fluminense sofrerem com a escuridão. Mais de quarenta mil cariocas ficaram sem luz por quase 24 horas e a Light até agora não tem uma resposta para o ocorrido e a população está a cada momento com menos paciência.
A direção da operadora já apresentou três versões para o apagão: excesso de calor, maior consumo de energia porque o povo comprou muito eletrodoméstico. E para finalizar, vem o roubo de equipamentos. Então vamos por partes.
Que excesso de calor é esse? Estamos na primavera e só a Light não notou. Pelo visto, quando o verão chegar, vamos viver de vela na mão. Esta hipótese está descartada. Depois vem a compra de muitos aparelhos eletrodomésticos que tanto o governo incentivou a população a comprar. Mas se a população está comprando há quase um ano os aparelhos, essa bomba tem espoleta de retardo. Explodiu muito tempo depois. Como essa hipótese também ficou descartada, só nos sobro a terceira opção, que é a de roubo de equipamentos. Será que só agora estão roubando equipamentos?
Bem, mas para termos certeza que esta versão de roubo tem fundamento, precisamos procurar saber se a Ligth está empregando em seu quadro, muitos políticos.
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