Gerson Tavares
Sexta-feira muito quente, mas eu não me furtei o prazer de encontrar o meu amigo “Zé Doidão” lá no Bar do Domingos. Fim de tarde, uma cerveja gelada e o tira-gosto para começar o bate-papo.
E como sempre acontece, fico calado para ouvir as explanações do representante do Lote XV. Depois de um bom copo da “loura gelada”, o Zé me chamou a atenção para o assunto que estava sendo comentado na mesa do lado: “Bolsa Família”.
E o Zé entrou no “papo”, lembrando que o governo federal está chamando as pessoas que são beneficiadas pelo projeto “Bolsa Família” para fazerem seus recadastramentos. Até aí tudo bem, afinal o governo precisa saber se essas pessoas ainda estão precisando da “ajuda” ou se já “enricaram”.
Mas, do alto de “sua sabedoria”, meu amigo foi muito claro ao dizer que não, não é para saber se as pessoas estão ou não precisando da “esmola”, mas sim, para conferir se todos já estão com seu título de eleitor em dia. Sim, porque quando a maioria foi cadastrada nem documento tinha, mas agora, para pagar a “benemerência”, tem que cumprir com o seu dever cívico de votar em quem o governo mandar.
E mais uma vez o “Zé Doidão” foi cumprimentado pelos clientes do bar e quando levantamos para sair, aplaudiram o meu amigo como se fosse ele o próprio candidato.
E eu cheguei a conclusão que ali na Rua do Acre, ainda tem espaço para uma política seria.
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