Osmar Pinto Junior, do INPE,
desmente o governo
Mesmo com o governo, para de se defender acuse que tudo foi culpa de descargas elétricas, para o pessoal técnico, as descargas não seriam suficientes para provocar o apagão. O programa de computador indica o local exato das descargas, e a intensidade delas.
“Houve raios na região, paralela a linha, em uma quantidade média, não alta. A intensidade necessária para causar o desligamento de uma linha com tensões da ordem das linhas de Itaipu seria em torno de 70 a 80 mil amperes. E as medidas mostram que durante o período do apagão, essas intensidades dos raios estavam na faixa dos 10 a 15 mil. Por outro lado, as descargas deveriam ocorrer diretamente sobre as linhas e a descarga mais próxima estaria a 2 quilômetros de distância”, explica Osmar Pinto Junior, coordenador do grupo de eletricidade atmosférica do INPE. De acordo com o INPE, mesmo que um raio tenha caído sobre as linhas de Itaipu, ela teria que ter outros problemas para ser desligada, uma vez que a rede de transmissão brasileira tem um sistema de proteção contra esse tipo de fenômeno.
Mas como quem entende do assunto não é político, fica valendo o que a turma do Lula falou.
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