terça-feira, 5 de agosto de 2008



Com rupturas no solo, aterro sanitário de Gramacho pode vazar


RIO – O perigo está no ar. Sem uma solução rápida e com a vida útil já esgotada desde 2004, o Aterro de Gramacho, em Duque de Caxias, está sofrendo com as rupturas no solo que aumentam o risco de um colapso ambiental, avisam ambientalistas. O risco é grande de que todo o chorume e as toneladas de lixo acumuladas em 30 anos de aterro escorram pelas galerias pluviais e acabe com a vida que ainda resta na Baía de Guanabara, além de obstruir rios e causar alagamentos. A construção do novo aterro sanitário está emperrada há seis anos em brigas entre a prefeitura, a Câmara dos Vereadores e a Justiça.

O impacto sobre o Rio Sarapuí seria ainda mais desastroso. A desembocadura do rio seria interrompida e Caxias poderia sofrer com inundações. Uma solução paliativa vem sendo usada em 50% da área do aterro de Gramacho, apesar da Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) já ter condenado o solo.

Nenhum comentário: