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CGU é conivente com Palocci

E Palocci ainda ri da cara do povo

Não é mentira. CGU se recusa a investigar ascensão patrimonial de chefe da Casa Civil, Antonio Palocci e assim eu posso pensar em conivência com o ”golpe”. Duas semanas depois de revelada a vultosa evolução patrimonial do Palocci, fato que gerou suspeita de tráfico de influência, a Controladoria-Geral da União (CGU) se recusa a abrir sindicância para avaliar o caso, apesar de um decreto presidencial vigente determinar a investigação a partir de notícia ou de indícios de enriquecimento ilícito e evolução patrimonial incompatível de agentes públicos.

Como desculpa para não investigar o caso, a CGU alega que Palocci não era "agente público" na época em que recebeu os pagamentos feitos à empresa Projeto Consultoria Financeira e Econômica Ltda., quando prestou serviços de consultoria a bancos, montadoras e indústrias. A consultoria foi aberta em 2006 e em 2010 Palocci mudou o objeto social da empresa, que se transformou em administradora de imóveis.

E assim mais uma vez órgãos do governo vão tentando salvar o “prefeitinho do interior”.