sexta-feira, 13 de maio de 2011

Evangélicos impedem votação do projeto que criminaliza homofobia





Jair Bolsonaro soltou o verbo





Depois que o Supremo votou no lugar do Congresso pala união dos homossexuais, chegou agora a vez da pressão da bancada evangélica para impedir a votação do projeto de lei complementar 122/06 que criminaliza os atos de homofobia, que seria votado na manhã de ontem, na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado.

Em uma sessão que ao final contou com troca de xingamentos e ofensas entre o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA), o projeto foi retirado de pauta sem previsão de retorno.

Representantes da Frente Parlamentar Evangélica presentes à sessão pediram o adiamento alegando que devem ser realizadas audiências públicas, porque ele não teria sido suficientemente discutido no Congresso. "Precisamos debater à exaustão, sem privilegiar ninguém. Há pelo menos 150 milhões de brasileiros que não foram ouvidos", disse o senador Magno Malta (PR-ES).

Agora só falta o Supremo mais uma vez falar que o governo petista não precisa de Congresso para governar.

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