'Querelas políticas' levam à rejeição de denúncias
Não sei, mas Gilmar Mendes
me lembra um personagem
da “A Praça é Nossa”
Na sexta-feira passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que "querelas políticas" motivam denúncias contra autoridades, o que compromete o acolhimento do pedido de abertura de ação pela Corte. Esta declaração foi uma resposta à crítica de que há um baixo índice de condenações de políticos.
Gilmar afirmou que, a partir de 2002, processos contra parlamentares passaram a ser admitidos. Até então, afirmou, era necessária uma licença da Câmara ou do Senado. “Nós temos muitas querelas políticas que se transformam em processos judiciais. Por isso, há um alto índice de rejeição de denúncias ou absolvição nos processos criminais que tramitam no Supremo Tribunal Federal”, justificou em entrevista coletiva.
Mas é exatamente desde 2002 que os processos foram sendo abafados e ninguém, mas ninguém mesmo foi preso, Gilmar Mendes, com essa justificativa, das duas uma: ou está achando que todo mundo é burro ou então está “tirando onda” com a cara do povo.
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