Gerson Tavares
O presidente Luiz Inácio da Silva, na quarta-feira, falou aos membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e em tom de “brincadeira”, para que eles comprem quantos “panetones" quiserem e que voltem animados para trabalhar mais em 2010.
Esta “brincadeira infeliz” que surgiu em razão do escândalo do Arruda, foi feita durante reunião do conselho. Ele disse que tem duas coisas para agradecer a Deus. Uma foi o segundo turno em 2006, que era preciso ter e foi Deus que colocou aquele segundo turno. E segundo falou que era necessário acontecer uma crise econômica para alguns perceberem que não é apenas uma questão de sorte, para perceberem que o país está arrumado.
Segundo Lula, a crise serviu também para mudar a avaliação dos analistas, dos economistas, dos palpiteiros e dos céticos. Disse que a crise serviu para mostrar que a distribuição de renda não faz mal a ninguém, que aumentar o salário dos pobres não traz inflação, que dar um pouquinho de dinheiro para os excluídos não desmonta o país como alguns falaram.
Mas Lula, que não sabe que por estar no posto de presidente da República não pode fazer brincadeira com coisa séria, em sua pequenez de cérebro, acha que distribuição de renda é dar “Bolsa Família”, é dar “esmola”. Ele esquece que o salário do brasileiro só será justo se atingir a um todo por igual. Ou será que ele pensa que aposentado e pensionista não é brasileiro? Tudo bem que existe aposentado até que trabalhou pouco tempo e se aposentou bem. Aliás, ele próprio serve como exemplo, mas tem aposentado ai que trabalhou mais de 40 anos, se aposentou relativamente bem e que agora, ano a ano, se aproxima mais da faixa dos “miseráveis”.
E não me venham com a conversa que hoje não existem mais os miseráveis, porque eu convido a qualquer um para em uma madrugada pelas ruas do Rio de Janeiro se convencer que o brasileiro pobre de antes está sim, a cada dia de agora, mais “miserável”.
Como diria o Boris Casoy, "Isto é uma vergonha!".
Nenhum comentário:
Postar um comentário