Ataque contra 80 brasileiros no Suriname
deixa 14 feridos, sete em estado grave

Os brasileiros trabalham
em garimpo ilegal no Suriname
Depois de o embaixador brasileiro no Suriname, José Luiz Machado Costa informar que uma mulher havia morrido num ataque contra cerca de 80 brasileiros em Albina, cidade do Suriname a 150 quilômetros da capital Paramaribo, que deixou 14 feridos, dos quais sete em estado grave, posteriormente retificou a informação e comunicou que ele sobreviveu, mas perdeu o bebê. Embora tanto a embaixada brasileira quanto o governo do Suriname informem que não há vítimas fatais, o padre brasileiro José Vergílio esteve em Albina no sábado falou: “Os números são contraditórios. O número não foi confirmado, mas já passa de sete mortos. A senhora que perdeu o bebê foi cortada, o bebê tirado da barriga e veio a falecer na tarde do dia 26. Encontramos um corpo na água e foi motivo de muito choque para todos”.
O ataque teria sido uma retaliação à morte de um morador local. Um brasileiro teria assassinado na véspera de Natal, dia 24, um “marrom”, como são conhecidos os surinameses quilombolas. O brasileiro está foragido. De acordo com o embaixador, as autoridades surinamesas estimam que entre 100 e 500 marrons tenham atacado os brasileiros em retaliação.
De acordo com a embaixada, os brasileiros que vivem em Albina trabalham no garimpo de ouro, atividade proibida no Suriname, e vivem, em sua maioria, ilegalmente no país. Albina tem cerca de 10 mil habitantes e fica na fronteira do Suriname com a Guiana Francesa.
O brasileiro tem que entender que em outra terras, é assim: “Dente por dente, olho por olho”.
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