Pode até parecer mentira, mas o cara dançou

Lupí sempre muito falante, mas desta vez não deu
O “safardana” Carlos Lupi pediu exoneração do Ministério do Trabalho, mas não poderia deixar por menos e então, mesmo com a saída acontecendo após denúncias e recomendação da Comissão de Ética, ele diz que tudo não passa de perseguição da mídia.
Depois de vinte e sete dias em que em mais uma de suas “bavatas”, Lupi falou que só sairia da Esplanada "abatido à bala", chegou a hora do “jornaleiro”, neste domingo, entregar os pontos e vendo que era iminente sua demissão, acatou a ordem da Dilma e tratou de pedir demissão. Trata-se do sétimo ministro que cai em menos de um ano do governo da Dilma Rousseff, sendo ele o sexto a sair como “ladrão”.
Mais sujo que pau de galinheiro em meio a tantas denúncias, Lupi perdeu o apoio do seu próprio partido, o PDT, já estava em rota de colisão com o PT, partido que quer aquela vaga e para completar, não conseguiu explicar à Comissão de Ética da Presidência acusações de cobrança de propina na pasta.
Domingo à tarde Lupi se encontrou com Dilma, no Palácio da Alvorada, mas o ministro já havia recebido recados de que sua demissão eram "favas contadas".
Foi então que ele resolveu enfiar a viola no saco e saiu de fininho, como se fosse alí e logo esteja de volta.
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