Na emoção da separação, o início do fim
Gerson Tavares
Tudo começou com a Operação “Choque de Ordem” para moralizar a cidade. Retirar camelôs e mendigos das ruas é um anseio dos moradores de qualquer cidade e por não da Cidade Maravilhosa?
Sempre, junto aos camelôs e aos mendigos, lá estão os bandidos que trazem o perigo para os transeuntes. A população se queixa e agora, com uma nova administração no município, parece que estão atendendo aqueles que pagam impostos para terem uma vida melhor.
Falando dos mendigos, entre eles estão muitos menores que em sua maioria fazem pequenos “ganhos”. No início são roubos aos passantes e com o passar do tempo, eles já passam a assaltos a mão armada e chegam até a matar.
Neste trabalho da Operação “Choque de Ordem”, entre os mendigos foi recolhido um menos, o L., que se transformou em um “símbolo”. Tudo porque, como a maioria dos moradores de rua, ele tem uma cadela. Muitas fotos da cadela “Pretinha” apareceram nos jornais quando L., que morava sob uma das marquises da Central do Brasil, foi levado para um abrigo. “Pretinha” torna-se o centro das atenções dos sensacionalistas que começaram a correr por todos os cantos da cidade para encontrar aquela que poderia dar uma boa “manchete”.
Mas como já era esperado, quando os “mancheteiros” acharam a “Pretinha” ela já estava novamente ao lado do seu fiel companheiro. L. já havia dado o “pinote” do abrigo e aparentando ter consumido drogas, estava deitado ao lado da cadela em total abandono.
L. tem casa, mas vive pelas ruas. Segunda a Secretaria de Assistência Social, a família dele mora em Costa Barros. Já ele diz que é do morro da Mangueira, mas que o bom mesmo é viver pelas ruas. Por tudo isso L. não quer voltar para o abrigo. Mas por que será? Será que é porque lá, ele tenha que seguir algumas regras, sem a liberdade de se drogar como ele faz pelas ruas ou por que sente falta da “Pretinha”?
E enquanto os sensacionalistas de plantão esperam por uma nova separação de L. e “Pretinha”, ele segue o seu destino, o destino daqueles que não terão um futuro.
Sempre, junto aos camelôs e aos mendigos, lá estão os bandidos que trazem o perigo para os transeuntes. A população se queixa e agora, com uma nova administração no município, parece que estão atendendo aqueles que pagam impostos para terem uma vida melhor.
Falando dos mendigos, entre eles estão muitos menores que em sua maioria fazem pequenos “ganhos”. No início são roubos aos passantes e com o passar do tempo, eles já passam a assaltos a mão armada e chegam até a matar.
Neste trabalho da Operação “Choque de Ordem”, entre os mendigos foi recolhido um menos, o L., que se transformou em um “símbolo”. Tudo porque, como a maioria dos moradores de rua, ele tem uma cadela. Muitas fotos da cadela “Pretinha” apareceram nos jornais quando L., que morava sob uma das marquises da Central do Brasil, foi levado para um abrigo. “Pretinha” torna-se o centro das atenções dos sensacionalistas que começaram a correr por todos os cantos da cidade para encontrar aquela que poderia dar uma boa “manchete”.
Mas como já era esperado, quando os “mancheteiros” acharam a “Pretinha” ela já estava novamente ao lado do seu fiel companheiro. L. já havia dado o “pinote” do abrigo e aparentando ter consumido drogas, estava deitado ao lado da cadela em total abandono.
L. tem casa, mas vive pelas ruas. Segunda a Secretaria de Assistência Social, a família dele mora em Costa Barros. Já ele diz que é do morro da Mangueira, mas que o bom mesmo é viver pelas ruas. Por tudo isso L. não quer voltar para o abrigo. Mas por que será? Será que é porque lá, ele tenha que seguir algumas regras, sem a liberdade de se drogar como ele faz pelas ruas ou por que sente falta da “Pretinha”?
E enquanto os sensacionalistas de plantão esperam por uma nova separação de L. e “Pretinha”, ele segue o seu destino, o destino daqueles que não terão um futuro.
Um comentário:
o pior é que essas histórias não tem fim. Outros casos virão e a imprensa vai dar o mesmo destaque. Mas arranjar casa para essa garotada ninguém pensa.
Geralda Medeiros
Copacabana
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