sexta-feira, 8 de maio de 2009

BRASIL
Morte de 68 índios em 2008
é número bom


Os índios já estão se escondendo do Danilo Duarte



BRASÍLIA – A coisa mais certa que existe é morrer. Esta frase é bem antiga e se encaixa muito bem no pensamento do presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Danilo Forte, ao afirmar que a morte de 68 indígenas por falta de assistência médica em 2008 não é um indicador ruim. Mas Danilo Forte, achando que estaria minimizando sua afirmação, disse que não é bom morrer ninguém, mas, em um universo de 500 mil índios, a morte de 68 é um número bom.

O número consta em um relatório divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Danilo alegou ainda que há dificuldade de atender os indígenas em áreas afastadas e afirmou que acredita que há avanços na assistência aos índios.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a coordenadora da pesquisa do Cimi, a antropóloga Lúcia Helena Rangel, disse que, além das mortes, a desassistência à saúde atingem pelo menos 4 mil índios e, dos casos de óbito registrados, 37 são de mortalidade infantil.

É triste ver que as pessoas que ocupam os cargos neste governo são despreparadas até para dar desculpas.

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