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Para fazer “negociata”, eles viram à noite
Esta estória aconteceu na antevéspera de Natal, mas ainda é assunto para este ano, já que tratava-se de assunto para 2012.
Foi para aprovar o Orçamento de 2012, que na calada da noite do dia 23 de dezembro, exatamente às 23h50, o governo pôs na mesa de negociação mais de R$ 300 milhões, destinados a atender às demandas das bases eleitorais dos 82 deputados e senadores que compõem a Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Com o vil-metal cintilando, os olhos dos “safardanas” brilharam e assim sendo, cada um dos titulares e suplentes da comissão custou individualmente ao governo o compromisso de liberação imediata de R$ 3 milhões em emendas parlamentares.
"Coisa de louco" diria o Faustão, mas eu digo, "coisa de quadrilheiro", já que o "preço por cabeça" na operação política que brecou os reajustes salariais dos servidores públicos e o pretendido aumento real das aposentadorias acima do salário mínimo acabou ficando mais alto, por conta da oposição.
Sim, porque, como todos estão pensando nas eleições municipais do ano que vem e a oposição está sem poder de fogo diante da maioria governista, o DEM mostrou que também é de “negociata” e aproveitou a oportunidade para exigir que a cota de R$ 3 milhões fosse estendida a cada um de seus 27 deputados, e não apenas aos seis que são da comissão.
E na maior cara-de-pau, o José Agripino, presidente nacional do DEM e senador pelo Rio Grande do Norte se justificou: "O que o nosso pessoal fez foi negociar a liberação de um limite mínimo de recursos ao partido, e o governo cumpriu o compromisso".
Mesmo com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, tendo saído de férias depois de comandar os acertos na Comissão de Orçamento, Agripino não ficou preocupado já que quando o assunto é “negociata”, para os políticos “o fio do bigode vale mais que qualquer assinatura”. Ele disse que o governo está empenhando os R$ 3 milhões em emendas individuais da oposição e, "se falou, já é coisa certa". Além do mais, segundo Agripino, isso não é favor nenhum.
E isso prova que Ideli Salvatti não precisa assinar papel para cumprir. E claro que o que foi feito pelo DEM não foi favor. foi sim, “negociata”!
Um comentário:
São todos ladrões, só muda a sigla. Na hora de levar vantagem estão todos juntos.
São Paulo
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