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Senador leva R$ 57 milhões da Petrobrás

Senador Eunício Oliveira , um “pilantra juramentado”

Para que licitação, se o negócio é entre amigos? É mais ou menos assim que dá para entender as “maracutaias” que são feitas nesse governo petista. E é isso que documentos da Petrobrás mostram, quando um contrato de R$ 4,3 milhões foi feito para prestação de serviços entre 23 de fevereiro e 29 de abril de 2010.

Mas não parou por aí porque outros seguiram o mesmo caminho como um de R$ 8,7 milhões referente ao período de 10 de maio a 26 de julho do mesmo ano. E outro de 13 de agosto a 24 de setembro, quando Petrobrás e Manchester firmaram contrato de R$ 4,3 milhões, e logo depois, entre 22 de outubro e 22 de janeiro, a empresa do senador recebeu mais R$ 8,7 milhões.

E toda essa pouca vergonha que aconteceu no governo Lula, segue no de Dilma Rousseff. Com dispensa de licitação ocorreu no dia 26 de janeiro, com vigência até 22 de maio, pelo valor de R$ 8,7 milhões. Entre 18 de abril e 14 de junho, aparece o contrato de R$ 21,9 milhões. As duas empresas, Petrobras e Manchester, a primeira, uma estatal e a segunda de propriedade do senador Eunício Oliveira, ainda assinaram um contrato menor, de R$ 872 mil, vigente de 11 de março a 11 de junho. Por "convite", a Manchester receberá mais R$ 298 mil para prestar serviços administrativos até fevereiro de 2012.

O valor repassado pela estatal à empresa do senador entre 2010 e 2011 é muito superior ao que ela recebe de outros órgãos do governo federal. Mas como não tem limites as “falcatruas” do governo petista, no mesmo período a Manchester faturou, segundo dados do Portal da Transparência, R$ 17,8 milhões de sete ministérios, é bem verdade que menos da metade do que a empresa ganhou somente da Petrobrás.

Mas sempre existe uma explicação para tudo que acontece nessa “mixórdia” toda. O senador Eunício Oliveira foi tesoureiro do PMDB na campanha presidencial do ano passado, que levou Dilma Rousseff ao Planalto. E como o Eunício permanece no cargo de tesoureiro do partido, está tudo muito bem explicado.

Como diria o Boris Casoy, “Isto é uma vergonha!”